O Brasil se consolidou como o país com mais mortes e aumentou o triplo sua distância para os Estados Unidos.
O total de vidas perdidas para a covid-19 cresceu 10% na Semana Epidemiológica 13, de 28 de março a 3 de abril. Nesse período, foram registradas 19.643 novas mortes, contra 17.798 confirmadas na semana anterior. A média móvel de mortes (total de vidas perdidas pelo número de dias) na SE 13 ficou em 2.806.
Os dados estão no Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde sobre o Coronavírus Nº 57. O documento reúne a avaliação da pasta sobre a evolução da pandemia, considerando as semanas epidemiológicas e tipo de medicação empregada por autoridades de saúde para essas situações.
A curva de mortes mostra um aumento intenso a partir do fim do mês de fevereiro. O resultado da SE 13 é quase o dobro de há um mês, quando na SE 9 foram registrados 10.104 mortes.
Estados
Conforme o boletim epidemiológico, um estado teve acréscimo de casos na Semana Epidemiológica 13, enquanto seis ficaram estáveis e 20 tiveram redução. O aumento ocorreu em Mato Grosso do Sul (11%). Já as quedas mais intensas ocorreram em Paraná (39%) e Goiás (38%).
Quando consideradas as mortes, o número de estados com aumento das curvas foi 14, cinco ficaram estáveis e oito tiveram diminuição em relação ao balanço da semana anterior. Os aumentos mais representativos foram registrados no Rio de Janeiro (59%) e Minas Gerais (35%). As maiores quedas aconteceram no Amazonas (26%) e Rio Grande do Norte (24%).
Mundo
O Brasil se consolidou como país com mais novas mortes e aumentou sua diferença para o segundo colocado, os Estados Unidos (5.832). Os números daqui foram mais do que o triplo das vidas perdidas nos EUA. Em seguida vêm Índia (3.071), Itália (3.068) e Polônia (2.984).
Enquanto a curva no Brasil sobe de forma intensa, a curva de mortes nos EUA vem fazendo movimento inverso. Quando considerados números absolutos, o Brasil segue na segunda posição, atrás dos Estados Unidos (554.779).
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