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Não garante preservar vidas, mas dinheiro não falta aos Yanomami: MP destina mais R$ 1 bi

Ministério comandado pela ativista Sonia Guajajara receberá a maior parte do dinheiro, R$ 455 milhões.
Sonia Guajajara, ministra dos Povos Indigenas. Foto: Vinicius Loures.

Foi editada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva Medida Provisória que libera R$1 bilhão em crédito extraordinário para atender ao plano de trabalho urgente e estruturante na Terra Indígena Yanomami, em Roraima. A informação é da Presidência da República.

Com validade imediata, a MP foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, 13. Os recursos serão divididos entre oito ministérios: Povos Indígenas, Justiça e Segurança Pública, Meio Ambiente e Mudança do Clima, Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Defesa, Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Pesca e Aquicultura, além de Direitos Humanos e Cidadania.

Quem receberá a maior parte dos recursos é o Ministério dos Povos Indígenas, sob responsabilidade da ativista Sonia Guajajara, no total de R$ 455 milhões.

O governo federal foi muito criticado após a revelação, pelo site Poder360, de que em 2023 houve 6,5% a maior de mortes de indígenas em Roraima do que em 2022, quando o mundo inteiro chamava Jair Bolsonaro de genocida.

O Ministério da Defesa é o número dois em fatia de recursos. Terá R$ 309,8 milhões para emprego nas Forças Armadas e do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia em apoio as ações emergenciais na terra indígena.

O Ministério do Meio Ambiente receberá R$ 107 milhões; Ministério do Desenvolvimento Social R$ 75 milhões; os ministérios dos Direitos Humanos e do Desenvolvimento Agrário receberão R$ 20 milhões cada; e o Ministério da Pesca R$ 14 milhões.

Não se garante com os recursos que nenhuma morte mais ocorrerá, afinal em 2023 muitos recursos foram também liberados.