No 1º trimestre do ano, 770 rondonienses com comorbidades foram a óbito por Covid-19

De acordo com a Agevisa, de janeiro a abril deste ano já houve 1.571 vítimas do vírus em Rondônia. Foto: Daiane Mendonça.
Hospital de campanha com leitos de UTI em Porto Velho.

Secom-RO

A Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) constatou nos três primeiros meses do ano de 2021, que 770 pessoas com alguma comorbidade que se aliou a infecção pela covid-19 vieram a óbito em em decorrência do agravamento da doença.

O índice levantado pelo órgão público teve apoio do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe), órgão de monitoramento veiculado ao DataSUS, do Ministério da Saúde (MS). Além desse sistema, a sociedade pode acompanhar o índice de infecção e óbitos do Estado através do Painel Interativo Covid.

De acordo com a coordenadora estadual da Influenza e Covid-19 da Agevisa, Flávia Serrano, os números apontam que de janeiro a abril deste ano, já houve 1.571 vítimas do vírus. “Lamentavelmente dentro destes registros, pelo fato de se infectar com a doença, muitas pessoas tiveram complicações em seus organismos e acabaram não resistindo”.

Entre as comorbidades mais comuns encontradas nos pacientes estão as doenças hepáticas, cardiovasculares e a diabetes. Conforme a coordenadora do departamento, a chegada das variantes denominadas “novas cepas” também influenciam na piora do tratamento, o que gera a maior possibilidade de óbito.

“Vale destacar, que o aumento expressivo do número de mortes em um período curto de 2021 também está relacionado com o surgimento dessas linhagens do coronavírus. Organizações pelo Brasil já estão fazendo estudos para combater este novo desafio”, complementa.

Superação

Em meio a um cenário crítico, ainda há esperança e força para vencer a luta pela Covid-19. O aposentado Dawson Dias Delfino, que faz hemodiálise há quase 14 anos e é considerado integrante do grupo risco, está internado no Hospital de Campanha de Rondônia, e tem evoluído para a alta gradualmente.

Quando foi levado ao hospital, Dawson não precisou ser intubado, mas os seus pulmões chegaram a atingir 80% de comprometimento. “Venho fazendo exercícios que são passados para alcançar total recuperação. Durante o processo, os médicos agiram muito rápido comigo e tiveram cuidados especiais, utilizando todos os protocolos corretos. Eu estou confiante que tudo dará certo!”.