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Operação em São Miguel: policial penal é acusado de liberar celular a presos

Foram feitas buscas e apreensões em 11 endereços e realizadas 6  prisões preventivas, em São Miguel do Guaporé, Alvorada do Oeste Urupá e Cáceres/MT.

Ministério Público e Polícia Civil deflagram Operação Rádio em São Miguel do Guaporé

Comunicação MP-RO

O Ministério Público do Estado de Rondônia, por intermédio da Promotoria de Justiça de São Miguel do Guaporé, e a Polícia Civil, deflagraram na manhã desta quinta-feira (11/03) a Operação Rádio, que visa combater crimes praticados no âmbito do sistema prisional. O nome da operação faz alusão à denominação que comumente é utilizada pelos reeducandos para se referir aos aparelhos celulares que ingressam na unidade prisional.

De acordo com o Promotor de Justiça Felipe Magno Silva Fonsêca, foram colhidos indícios veementes de que apenados vêm se valendo reiteradamente da atuação espúria de um Policial Penal para alcançar o ingresso de aparelhos celulares na Cadeia Pública local, dentre outros objetos ilícitos, mediante pagamento de elevadas somas em dinheiro, a título de suborno ao agente público.
O Promotor de Justiça salienta que as investigações se iniciaram no ano de 2020 e que, desde então, vêm sendo cumpridas diversas medidas apuratórios, sob a metodologia de ação controlada, em especial a interceptação telefônica dos principais alvos, o que possibilitou acompanhar em tempo real o funcionamento do esquema criminoso.
Ao todo foram cumpridas buscas e apreensões em 11 endereços e realizadas 6  prisões preventivas, nos municípios de São Miguel do Guaporé/RO, Alvorada do Oeste/RO, Urupá/RO e Cáceres/MT. A essas diligências se somam, na primeira fase da operação, as medidas de quebra de sigilo bancário e telefônico e autorizações para extração de dados de aparelhos eletrônicos apreendidos, todas já deferidas pelo juízo criminal da Comarca.
Para além disso, por solicitação da Promotoria de Justiça de São Miguel do Guaporé, foi concomitantemente realizada inspeção minuciosa na Casa de Detenção local pelo Grupo de Ações Penitenciárias (GAPE) e Policiais Penais da Secretaria de Justiça do Estado (SEJUS), visando apreender toda ordem de objetos ilícitos localizados na unidade prisional e, assim, restabelecer a legalidade no sistema de execução penal.