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Operação resulta em 164 ações de fiscalização em Porto Velho

Ação de fiscalização ocorreu durante tres noites, em Porto Velho, envolvendo diversos órgãos públicos. Fotos: Daiane Mendonça.

Crescimento de casos ativos de coronavírus e de hospitalizações leva o governo a fazer fiscalização em estabelecimentos comerciais.

Realizada durante três noites, na sexta, sábado e domingo, a Operação 3ª Onda em Porto Velho resultou em 164 ações em bares, restaurantes, conveniências e boates. As ações se dividem em interdição, notificação, autuação e vistoria nos estabelecimentos.

Somente no domingo, 10, houve 39 visitas a estabelecimentos, com o seguinte balanço: 12 sem funcionamento, 10 notificados, quatro interditados, três com aglomeração, cinco vistoriados, em dois foram lavrados Termo Circunstanciado de Ocorrência e mais três receberam orientação.

Segundo a comunicação do governo estadual, o Corpo de Bombeiros em parceria com órgãos fiscalizadores apuraram denúncias em estabelecimentos que descumprem de forma contumaz as regras de distanciamento social.

No total, 44 profissionais com 15 viaturas estiveram envolvidos nas atividades da operação que abrangeu todas as regiões de Porto Velho – norte, sul, leste e centro seguindo até a vila situada à margem esquerda do rio Madeira.

O balanço geral dos três dias de atividades, as quais resultaram em 164 ações, é o seguinte:

Estabelecimentos visitados: 105

Visitados sem funcionamento: 29

Autuados: 7

Aglomerados: 5

Vistoriados regular: 6

Termo Circunstanciado de Ocorrência: 2

Orientação: 10

O comandante-geral do CBM, Gilvander Gregório Lima, demonstrou preocupação ao mencionar que estados vizinhos encontram-se em situação crítica devido ao aumento de casos de pessoas contaminadas. Em Rondônia, a lotação de UTIs revela o aumento da propagação do vírus.

“Apesar de hoje fazermos uma checagem em todos os estabelecimentos já visitados nestes dois últimos dias para saber se estão cumprindo com a orientação e com o decreto, eu fico contente porque a maior parte do comércio tem entendido o recado que a Covid-19 não é brincadeira. Isso seria impossível sem os nossos parceiros do Estado e do município”, comenta.

O Procon participou da operação. O coordenador, Ihgor Rego, disse que a instituição tem várias atribuições, sendo uma delas fiscalizar e zelar pela segurança do consumidor, seja com relação a vida ou saúde.

Paulo Valente, agente e integrante da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil de Rondônia (PC), comenta que a instituição foi requisitada pela direção-geral com o intuito de acompanhar na contenção e também proporcionar a segurança das pessoas que vão promover a fiscalização.

“A irresponsabilidade de alguns que ainda não perceberam o perigo que a doença traz, faz com que os proprietários se motivem a continuar a infringir a lei. Por essa razão, entendemos que a responsabilidade maior é da população, que deve ser desestimulada em relação as más condutas”, ressalta.