Por questões humanitárias, segundo disse em nota divulgada na tarde desta terça-feira, 10, a Polícia Federal liberou 599 pessoas que estavam detidas em espaço da Academia Nacional de Polícia, em Brasília.
Na segunda-feira, 9, foram conduzidas para o local em comboio de ônibus pela Polícia Militar do Distrito Federal mais de 1500 pessoas envolvidas nos atos antidemocráticos de domingo na sede dos três poderes, após determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. No despacho, Moraes ordenou a dissolução e prisão em flagrante de todos os acampados em frente ao Quartel General do Exército em Brasília.
Na nota, a corporação esclareceu que o grupo liberado é composto de ‘idosos, pessoas com problemas de saúde, em situação de rua e mães acompanhadas de crianças’. Também indicou que ‘todos estão recebendo alimentação regular, café da manhã, almoço, lanche e jantar, hidratação e atendimento médico quando necessário’.
Na Academia de Polícia, os procedimentos estão sendo acompanhados pela Ordem dos Advogados do Brasil, Corpo de Bombeiros, Secretaria de Saúde do DF, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e Defensoria Pública da União.
O governo do Distrito Federal divulgou na tarde desta terça-feira, 10, uma lista com 277 nomes de pessoas encarceradas em razão dos atos de vandalismo registrados no domingo, 8. A lista inclui custodiados na Penitenciária Feminina do DF e no Centro de Detenção Provisória II.
Após os trâmites realizados pela Polícia Federal, informa a nota, os presos estão sendo apresentados à Polícia Civil do DF, responsável pelo encaminhamento dos detidos ao Instituto Médico Legal e, posteriormente, ao sistema prisional.