Preso pela polícia civil do Distrito Federal no dia de Natal, 24 de dezembro, George Washington de Oliveira Souza, de 54 anos, confessou à polícia que outros quatro homens e uma mulher sabiam da produção da bomba colocada encostada num caminhão-tanque estacionado próximo ao aeroporto de Brasília.
Confirmado o envolvimento dessas pessoas, ao todo serão seis os que serão investigados pela tentativa de praticar ato terrorista na capital federal. O artefato não explodiu.
George Souza disse que o ato pretendia gerar um caos e com isso ser decretado estado de sítio e se impedir a posse do presidente Lula da Silva. Segundo declarou, a ideia de provocar uma explosão surgiu no dia 23, no acampamento do Quartel General do Exercito, onde bolsonaristas estão há mais de 50 dias. Uma mulher, ainda desconhecida, teria sugerido a instalação de uma outra bomba na subestação de energia da cidade de Taguatinga, no entorno de Brasília.
O futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, declarou que o acampamento dos bolsonaristas virou uma incubadora de terroristas. Ele acompanha o trabalho da Segurança Pública do Distrito Federal e do Ministério da Defesa para retirada dos manifestantes antes da posse de Lula.