Projetos que revelam potencialidades minerais em diversas regiões do país foram apresentados pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB) na terça-feira, 21, no 11º Simpósio Brasileiro de Exploração Mineral (Simexmin).
Pesquisadores, em painéis outros recursos visuais, compartilharam as pesquisas e dados que possibilitam a abertura de oportunidades para o setor produtivo mineral.
Um dos projetos, “Geologia e Potencial Mineral do Centro-Leste de Rondônia”, que vem sendo desenvolvido pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB) desde 2022, se debruçou sobre o mapeamento geológico de partes dos municípios de Cacoal, Espigão do Oeste e Pimenta Bueno.
Na exposição de dados preliminares do projeto, foram destacadas as ocorrências de rochas e condições ambientais favoráveis para a formação de depósitos minerais.
Segundo o SGB, essa apresentação ajudou a atrair o interesse e, possivelmente, novos investimentos para a região, impulsionando tanto o desenvolvimento científico quanto a economia local.
“Os estudos indicam ocorrências inéditas de mineralizações de sulfetos maciços nesta porção do estado de Rondônia. Essa descoberta abre novas oportunidades para pesquisas minerais e mineração nas áreas, o que pode gerar renda e empregos para a população local, além de impostos para o estado brasileiro”, explica o pesquisador em geociências Gustavo Bergamini.
Serão publicadas quatro cartas geológicas como resultado da pesquisa, acompanhadas de suas bases de dados e uma nota explicativa.
Ampliar o conhecimento geológico da região e seu potencial mineral é o principal objetivo da publicação. Na região avaliada, já existem atividades mineradoras privadas que exploram recursos como manganês, metais diversos, minerais industriais, calcário e brita.
A equipe responsável pela execução do projeto é composta por pesquisadores de diferentes unidades do SGB, e as atividades incluem mapeamento geológico de campo, descrição petrográfica das rochas, análises químicas e isotópicas, processamento e interpretação de dados aerogeofísicos, além do levantamento geoquímico de sedimentos de corrente e concentrados de bateia.
O estudo conta ainda com o suporte das divisões de Geologia Básica, Geodinâmica, Geoquímica, Sensoriamento Remoto e Geofísica, Geologia Econômica e Cartografia e do Laboratório de Análises Minerais.
A pesquisa em Rondônia é parte do “Mapeamento Geológico do Brasil”, que faz parte do Programa Mineração Segura e Sustentável, sob a coordenação dos Departamentos de Geologia e de Recursos Minerais, ambos pertencentes à Diretoria de Geologia e Recursos Minerais (DGM).
Com informações do SGB