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Presidente da CPI de 8 de janeiro chama Marina Silva de “xiita”

O dilema do governo é ter apenas 130 deputados alinhados ideologicamente com a esquerda, precisar que o agronegócio continue sustentando a balança comercial, disse Maia.
Deputado Arthur Maia, presidente da CPMI de 8 de janeiro. Foto: Pablo Valadares.

O deputado federal Arthur Maia (União Brasil-BA), presidente da CPI de 8 de janeiro e relator do PL 490/2007 que regulamentou o artigo 231 (Dos Indios) da Constituição Federal, delimitando na data da promulgação da carta magna a demarcação de terras indigenas criticou em seu twitter, no domingo, 11, a postura da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.

Arthur Maia disse que a ministra do presidente Lula  (PT) deseja colocar o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) contra o “crescimento econômico” do país.

“O dilema do governo é ter apenas 130 deputados alinhados ideologicamente com a esquerda, precisar que o agronegócio continue sustentando a balança comercial, ter uma ministra do Meio Ambiente xiita que quer fazer do Ibama uma arma inimiga do crescimento econômico”, escreveu em crítica à articulação do governo no Congresso Nacional.

O deputado também compartilhou em vários posts textos e video no qual indigenas atiram pedras em uma anta, e todos dão risada, se divertem com a cena. “Agora me digam uma coisa: querem tanta terra para fazer isso? Espero realmente que o Marco Temporal passe e voltemos a ter ordem no nosso país!”, afirmou.

“Será se a Gretha, Mark Ruffalo, DiCaprio farão textões na Internet? Será que a ministra do Meio Ambiente falará algo?,” indagou Maia.

O projeto aprovado na Câmara chegou ao Senado na última semana, mas o presidente da Casa, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que o texto será primeiramente avaliado pelas comissões temáticas, o que não aconteceu na Câmara dos Deputados.

A crítica de Maia a Marina decorre da decisão do Ibama em sucessivos pedidos da Petrobras em negar licença para um teste de perfuração maritima na costa de Oiapoque (AP), bloco FZA-M-59, arrematado pela empresa em 2013 em leilão da ANP.