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Projeto Quelônios: Explosão de vida nas areias do Guaporé

O projeto garante a preservação das maiores tartarugas de água doce achadas na América do Sul.
Milhares de tartaruguinhas devem chegar ao Guaporé até o fim de dezembro. Foto Frank Nery.

A expectativa da Associação Comunitária Ecológica do Vale do Guaporé (Ecovale), organização não-governamental que há mais de 20 anos garante a preservação das maiores tartarugas de água doce encontradas na América do Sul, é a de que até o final de dezembro 12 milhões de tartaruguinhas alcancem o rio Guaporé, em Rondônia. A espécie pode atingir até 75 quilos.

A soltura dos filhotinhos é monitorada por voluntários do projeto Quelônios da Amazonia, e conta com o apoio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam) e instituições locais. Ela acontece nas localidades banhadas pelas águas do Guaporé.

Nesta terça-feira, 20, o G1 mostrou a eclosão das tartaruguinhas em praia do rio Guaporé, em São Miguel do Guaporé (RO).  O pontapé para a soltura foi dado no dia 11, em São Francisco do Guaporé, mas o trabalho começa bem antes, desde a desova das fêmeas adultas, que neste ano ocorreu em outubro. Dessa vez, os voluntários cuidaram de 120 mil ninhos de tracajás e tartarugas da Amazônia.

Vice-presidente da Ecovale, Zeca Lula diz que o Vale do Guaporé é o maior berçário dessas tartarugas no mundo.