Quem é o jornalista Lorenzo Carrasco, que irá depor na CPI das ONGs

Carrasco sustenta que as ONGs tem atuação de fachada pelo ambientalismo; sua defesa é pelo interesse econòmico do país que representam.
Lorenzo Carrasco: a ONG WWF quis tirar de circulação o livro de sua autoria. Foto: Reproduçao/Youtube.

Sociólogo e jornalista mexicano erradicado há mais de 30 anos no Brasil, Lorenzo Carrasco irá depor nesta terça-feira, 1, na CPI das ONGs, que se desenrola no Senado, sempre a partir das 11 h às terças-feiras, com transmissão pela TV da Casa. O jornalista é autor do livro “Máfia Verde: O Ambientalismo a Serviço do Governo Mundial,” obra lançada no início dos anos 2000, reeditada algumas vezes e que já gerou um segundo Máfia Verde.

No livro, Lorenzo desnuda a atuação das ONGs internacionais que desenvolvem desde os anos 80 estratégias para paralisar o desenvolvimento do Brasil em associação com os governos das nações ricas, como a Inglaterra. Ele faz um histórico de seu surgimento, como estão vinculadas a uma ordem mundial global, mostrando ser apenas fachada as ações midiáticas e nem tanto a favor da preservação da Amazonia.

Um exemplo é a WWF (World Wid Fund), fundada em 1961 pelo influente marido da rainha Elizabeth, Filipe, Conde de Edimburgo. A Inglaterra comanda poderosa oligarquia política e empresarial. Associada a entidades como a WWF, desenvolve estratégia em defesa de seus interesses econômicos no quintal do Brasil.

A ONG e não somente ela manipulam as comunidades tradicionais da Amazonia, e também influenciam políticas públicas do governo brasileiro. Marina Silva é seu xodó, por isso tem todo repúdio do povo amazônida que deseja produzir e prosperar.

A WWF Brasil já tentou impedir a circulação do livro de Carrasco, mas perdeu na justiça, fato que alavancou a venda da obra. O Greenpeace e o Instituto Socioambiental o demonizam sempre que podem.

O livro é um libelo a favor da soberania do Brasil na Amazônia, contra o estado de absurdo que toma conta da maior potencial florestal do planeta, engessada por determinação externa, por parte de países que nunca limitaram para a agricultura suas propriedades rurais.

Enquanto na Amazonia a restrição é criminosa: 80% do imóvel rural dever ser mantido para reserva legal, isto é, preservado. O cultivo é quase nada.

Carrasco já esteve em outra CPI semelhante, realizada sem ter resultado esperado, há alguns anos, e faz palestras a convite de produtores rurais em todo o Brasil. Ele veio para o Brasil como correspondente estrangeiro, com a mulher, Silvia, nos anos 1980, e começou a pesquisar a atuação de ambientalistas após o assassinato de Chico Mendes, em 1988.