Blog da Mara
Candidato do presidente Jair Bolsonaro e apoiado pelo senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), que deixa o cargo, o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), 44 anos, foi eleito presidente do Senado com 57 votos, contra 21 dados à senadora Simone Tebet (MDB-MS).
Rodrigo Pacheco, um dos mais jovens senadores a assumir o Senado Federal e também o Congresso Nacional, é natural de Porto Velho (RO), mas vive em Minas Gerais, onde a família e proprietária de empresa no setor de transporte rodoviário.
O senador contou ainda em sua eleição com o apoio do PT, da Rede Sustentabilidade e PDT, partidos de esquerda e que têm sido os responsáveis pelas principais ações que levaram o Supremo a adotar decisões que enquadraram o governo do presidente da República.
Os partidos justificam o apoio dizendo que Rodrigo Pacheco se comprometeu a não se render aos arroubos autoritários do governo e examinar alternativas de assistência social aos mais atingidos pela pandemia do novo coronavírus, permitindo que assim ele alcançasse a maioria dos votos.
A eleição para as presidências do Senado e a Câmara dos Deputados está marcada pela politica do toma lá dá cá, criticada em campanha por Jair Bolsonaro. O jornal O Estado de São Paulo revelou que mais de 3 bilhões de reais em verbas extras e emendas para deputados e senadores foram negociados, sem que o governo tenha contestado as informações, baseadas em planilhas que são administradas pelo articulador do governo, ministro Luiz Fernando Ramos, da Secretaria de Governo.