Serviço Geológico do Brasil intensifica monitoramento na região amazônica

Instituição criou pagina especial onde reune dados das ações de monitoramento hidrológico ampliadas em função da seca.
Rio Madeira atingiu em Porto Velho a mais baixa cota em 56 anos de medição. em Foto Defesa Civil/ Porto Velho

SGB

A região amazônica enfrenta um processo de seca severa devido às chuvas abaixo da média, em razão do aquecimento atípico do Oceano Atlântico Norte combinado com o fenômeno do El Niño, fenômeno caracterizado pelo aquecimento anômalo das águas no Oceano Pacífico.

Em muitos rios, o Serviço Geológico do Brasil (SGB) já registra níveis históricos para o período de estiagem, e a perspectiva é que os impactos podem se estender até 2024.

Diante desse cenário, a instituição intensificou as ações de monitoramento hidrológico e criou uma página especial para reunir os dados, de modo a contribuir para a elaboração de medidas que possam reduzir os efeitos da seca. Clique aqui para ter acesso.

“Nosso objetivo, ao consolidar as informações em uma única página, é permitir que gestores públicos, agentes de defesa civil e a população em geral possam ter acesso aos dados e elaborar estratégias assertivas para o enfrentamento dos efeitos da seca”, destaca a diretora de Hidrologia e Gestão Territorial do SGB, Alice Castilho.

Uma das principais estratégias será a disponibilização de boletins periódicos de monitoramento hidrológico, que abranjam toda a região amazônica – contemplando municípios dos estados de Rondônia, Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Roraima, Mato Grosso, Goiás, Tocantins e Maranhão.

Além das informações dos Sistemas de Alerta Hidrológico, com previsões sobre níveis dos rios, vazões e dados de chuva, a página reúne o mapeamento de riscos geológicos. Quase 400 municípios da região já foram atendidos pelos estudos geotécnicos do SGB.