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Suruí e Cinta Larga são as etnias mais atingidas pela Covid-19

Cidades com maiores números de casos entre indígenas são Guajará-Mirim, 586 casos; Cacoal,288 e Alta Floresta D'Oeste, 277.
38 etnias indígenas de Rondônia foram atingidas pela Covid. Foto: Divulgação.

Por G1 RO

Casos de Covid-19 já foram registrados em 38 etnias indígenas em Rondônia até a última quarta-feira (17), segundo dados do Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) de Porto Velho divulgados pelo Governo do Estado. Os Suruí e os Cinta Larga são os mais afetados.

Ao todo, a doença infectou pelo menos 1.977 indígenas. O painel do governo não informa o número de óbitos.

Os povos indígenas mais atingidos em Rondônia pela Covid-19 são:

  • Suruí – 204
  • Cinta Larga – 156
  • Oro Náo – 128
  • Karitiana – 79
  • Oro Waram – 55
  • Oro Mon – 45
  • Arara – 28
  • Oro Náo – 23
  • Oro Eo – 20
  • Oro Waram Xijein – 19

Entre as cidades com os maiores números de casos entre indígenas estão: Guajará-Mirim com 586 casos, Cacoal com 288 e Alta Floresta D’Oeste com 277.

De acordo com a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), três formas de infecção desses povos são as mais comuns:

  • Por profissionais da saúde que visitavam e atendiam nas aldeias;
  • Por garimpeiros e grileiros que aumentaram as invasões durante a pandemia; ou
  • Por indígenas que se contaminaram ao buscar o auxílio emergencial na cidade.

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