O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) suspendeu o julgamento da Ação patrocinada pelo PDT por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação contra Jair Bolsonaro na campanha de 2002, com 3 votos a 1 a favor da inelegibilidade. O terceiro voto a condenar o ex-presidente, proferido nesta quinta-feira, 29, foi o do ministro Andre Ramos Tavares.
A acusação patrocinada pelo partido do então candidato Ciro Gomes remete à agenda que Bolsonaro teve com embaixadores estrangeiros em julho de 2022, quando o então presidente fez ataques ao sistema eletronico de votação no Brasil. O TSE havia reservado tres sessões, concluidas nesta quinta, mas adiou para sexta-feira, 30, a conclusão, faltando ser proferidos os votos de Carmem Lúcia, Kássio Nunes Marques e por último Alexandre de Moraes. O inicio está previsto para ao meio dia.
Se for condenado, Bolsonaro pode ficar inelegível até 2030. O ministro Raul Araújo votou para rejeitar a ação, manifestando que o ex-presidente apenas expos sua posição política acerca de um tema aberto ao dialogo publico. Floriano de Azevedo Marques Neto foi o outro voto a seguir o relator Benedito Gonçalves.