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Uma comissão como a de Constituição e Justiça não admite extremos

Como se sabe, a CCJ é a mais importante comissão da Câmara dos Deputados ou de qualquer outro parlamento,
Deputada federal Bia Kicis, eleita pelo DF. Foto: Reprodução.

Uma comissão como a de Constituição e justiça não admite extremos. A indicação da deputada Bia Kicis, procuradora aposentada e da tropa de choque fervorosa do bolsonarismo, está merecendo ampla rejeição dos partidos na Câmara dos Deputados.

A imprensa diz que ela já ganhou o cargo, mas a reação dentro do parlamento, inclusive de deputados e partidos que fazem parte da agora base de apoio ao presidente da República, é estrondosa. Ainda bem.

Como se sabe, a CCJ é a mais importante comissão da Câmara dos Deputados ou de qualquer outro parlamento, porque avalia a constitucionalidade, a legalidade, a juridicidade e o mérito das propostas legislativas que chegam no colegiado. É preciso que o comando do colegiado que mais polêmicas geram na apreciação de matérias seja exercido pelo equilíbrio, bom senso e espírito democrático.

Bia Kicis está longe de representar isso.

Obscurantista como expressei momentos atras em minha pagina no facebook, ela é a personificação do atraso, é uma Bolsonaro de saias, que age fora do razoável para alguém que democraticamente se elegeu parlamentar pelo Distrito Federal.

Decisão judicial se cumpre, mas ela não respeita. Atira contra o STF, a mais alta instancia judicial, os piores impropérios, defende a intervenção militar, promove fake news, discorda das medidas preventivas contra o novo coronavírus e elegeu para o mandato pautas de costumes, uma bobajada que não gera empregos nem faz o país crescer, algo com que ela deveria se preocupar, mas interessa a um eleitorado obtuso  que age movido por preconceitos, fobias diversas e sentimento de ódio.

Tomara que essa decisão seja revertida.