O ministro Ricardo Lewandowski, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), deu 3 dias para a campanha do presidente eleito Lula da Silva explicar supostas irregularidades envolvendo gastos de R$ 620 mil.
A área técnica do tribunal apontou falhas em oito tipos de documentações apresentadas pela chapa do PT, solicitando informações adicionais.
Uma despesa de mais de R$ 190 mil, por exemplo, com impressão de material de campanha, não teria sido devidamente comprovada no 2º turno das eleições.
Os técnicos afirmam que, por suas características e pela data em que foram contratadas, além da documentação fiscal e necessária a comprovação da efetiva prestação de ser iço, o que não teria ocorrido. Abaixo a lista de irregularidades identificadas com o valor de R$ 620 mil:
- $ 24.118,41 em passagens aéreas. Valor teria sido duplicado na prestação de contas;
- *R$ 3.830,47 em diárias pagas. Também teria sido verificado que houve duplicidade na prestação;
- *R$ 70.000 usados para impulsionar conteúdo considerado irregular;
- *R$ 196.110 gastos com a impressão de adesivos. Despesa não teria sido devidamente comprovado;
- *Sobras de gasto envolvendo R$ 121 mil não teriam sido devidamente recolhidas;
- *R$ 146 mil referentes a impressão de adesivos, material gráfico e placas. Valor não teria sido devidamente registrado na prestação;
- R$ 57.583,60 em doações de pessoas físicas. O uso do valor não teria sido devidamente comprovado;
- R$ 805 em doação de origem não identificada.
A chapa deve encaminhar uma nova prestação de contas pelo Sistema de Prestação de Contas de Campanha Eleitoral (SPCE-2022), com status de prestação de contas final de 2º turno retificadora, e apresentar mídia eletrônica com os documentos e as manifestações solicitadas.
Com informações de Poder360.