Edmar Camata foi convidado num dia, aceitou e no outro foi desconvidado pelo futuro ministro da Justiça Flávio Dino para assumir o cargo de diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, PRF.
]Isso ocorreu porque foi divulgado que Edmar Camata apoiou a operação de combate à corrupção chamada Lava Jato e fez críticas a Luiz Inácio Lula da Silva.
Edmar Camata é policial rodoviário federal de carreira, tendo ingressado na PRF em 2006, mas está licenciado desde janeiro de 2019, quando assumiu o cargo de secretário de Controle e Transparência do Espírito Santo. Ele é formado em Direito pela Universidade Federal daquele Estado, com mestrado na Espanha. Disputou eleição para deputado federal pelo PSB, sem sucesso. É sobrinho do ex-senador e ex-governador Gérson Camata.
Para o posto, Flávio Dino destacou agora o também policial rodoviário federal Antônio Fernando Oliveira.
Oliveira está na PRF desde 1994, é graduado em direito tributário e mestrando pela Universidade Autônoma de Lisboa.
Dino disse ao Estadão que o apoio de Camata à Lava Jato não é determinante, mas no futuro, por causa da polêmica gerada com o anúncio do convite para a PRF , isso poderia interferir em seu desempenho.