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Se o licenciamento ambiental para explorar a Margem Equatorial – reúne os estados do Amapá, Pará, Ceará, Piauí, Maranhão e Rio Grande do Norte – for novamente negado, a Petrobras planeja internacionalizar ainda mais suas ações e voltar à África, após 40 anos de atividades no continente, opção que será indicada no Plano Estratégico da empresa para 2024-2028. É o que revelou o diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Joelson Mendes, ao Estadão.
Neste domingo, 25, fará exato um mês em que a Petrobras reapresentou um novo pedido de licença para fazer perfuração marítima no bloco FZA-M-59, a 180 quilômetros da costa de Oiapoque (AP), com adequação no seu plano de emergência e socorro à fauna no caso de eventual vazamento.
A exploração da Margem Equatorial segue sendo o plano principal da diretoria de E&P da Petrobras. Se o entrave da licença no Ibama não for superado com a reconsideração feita pela estatal e a adaptação às novas exigências, a empresa tem proposta de explorar a província mediante parcerias com empresas que já atuam na Guiana e Suriname, e também são sócias da estatal no Brasil.
A Petrobras começou a ter presença na África ainda nos anos 1970, com esforços dos governos militares para se aproximar do continente, com intuito de contornar o choque do petróleo, quando o Brasil ainda era grande importador da commodity.
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