Coaf vê movimento incompatível ao patrimônio de Cid entre julho/22 e janeiro /23

Detido desde maio, Mauro Cid é suspeito de participar de esquema de adulteração de cartões de vacina.
Tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Foto: Lula Marques/ABr.

O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) confirmou nesta quinta-feira, 27, ao jornal o Globo que o  ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, Mauro Cid, teve movimento bancário de R$ 3,2 milhões no período entre julho de 2022 e janeiro de 2023, volume considerado incompatível com o patrimonio de Cid.

Preso desde maio, Mauro Cid foi  detido em operação da Polícia Federal que investiga adulteração nos cartões de vacina de Bolsonaro e pessoas próximas. A Polícia Federal suspeita de um esquema de adulteração dos cartões para beneficiar Bolsonaro, e dele Cid faria parte.

Em 7 meses a movimentação financeira, o relatório do Coaf aponta que Cid registrou R$ 1,8 milhão em débitos e R$ 1,4 milhão em créditos. Seu salário bruto como militar do Exército, segundo o GLobo, é de R$ 26.239.