Assessoria
Prefeitura da capital só executa operação tapa-buraco onde o fluxo de veículos não é intenso
Para obter uma economia nos custos totais de infraestrutura urbana e garantir a vida útil do asfalto das principais vias de Porto Velho, o prefeito Hildon Chaves (PSDB), que concorre à reeleição com o número 45, optou por trabalhar com o recapeamento das ruas onde o tráfego de veículos é intenso, em vez de seguir fazendo as tradicionais operações de tapa-buraco.
Segundo Hildon Chaves, grande parte das ruas do município não suportava mais operações tapa-buraco, principalmente as vias com grande fluxo de veículos, pois a estrutura era antiga, desgastada e com várias rachaduras. Ele adiantou que a mesma situação foi verificada em outras prefeituras, como na de Porto Alegre.
“A operação tapa-buraco é uma forma de manter o revestimento de um pavimento em boas condições para garantir segurança aos motoristas, contudo a durabilidade é muito pequena quando o fluxo de veículos é alto. A relação custo-benefício, comparativamente, entre o tapa-buracos e recapeamento, em muitos casos deixou evidente a inviabilidade da operação”, esclareceu.
O custo da operação tapa-buraco acaba sendo muito alto em ruas movimentadas porque a prefeitura precisa voltar ao mesmo local em um curto espaço de tempo, explica Hildon. “Constatamos que esses gastos repetidos poderiam ser substituídos por uma restauração total e definitiva do revestimento. Verificamos que essa medida também está sendo adotada em outros estados e a economia é comprovada. Imagine o custo de levar toda uma estrutura mais de uma vez à mesma rua”, detalhou.
Para esclarecer pessoas que não examinaram o problema com maior cuidado, Hildon Chaves disse que a prefeitura não está asfaltando ruas sem necessidade. “As ruas que já tinham asfalto estão sendo recapeadas para garantir sua vida útil e com isso evitar gastos desnecessários futuramente. O valor do serviço de recapeamento no final das contas é muito menor do que o tapa-buraco, pois é algo definitivo e não paliativo”, disse.