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Adiamento da eleição será decidido até junho, diz Barroso

Radicalmente contra adiar para 2022 as eleições municipais, Barroso disse a coincidência de eleições causaria um "inferno gerencial” para o TSE. Foto: Nelson Jr./STF.  

Blog da Mara com informações do UOL

Radicalmente contra prorrogar a eleição deste ano, para prefeitos e vereadores, para 2022, coincidindo com a eleição nacional, o futuro presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luiz Roberto Barroso disse em entrevista nesta segunda-feira, 6,  ao UOL que a instituição deverá decidir até junho se adia ou não o pleito municipal, agendado para outubro.  Barroso assume a presidência do TSE em maio.

Segundo Barroso, as eleições de 2020 irão envolver 750 mil candidatos a prefeito e vereadores. “Se você juntar mais os milhares de candidatos das eleições nacionais, vamos ter um inferno gerencial”, disse.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) trabalha com o adiamento, devido à pandemia do coronavírus,  de no máximos dois meses. Ele avalia não ser necessário por ora definir o adiamento ou não, mas caso ele aconteça pretende remarcar as eleições para dezembro, no máximo.  A medida, para ele, evitaria que mandatos sejam estendidos além do tempo concedido pelo voto popular.

“A verdade é que nós estamos monitorando a evolução da doença. Não gostaria de adiar as eleições, mas acho que não podemos fechar os olhos a este risco. Imaginaria junho como sendo o momento em que nós temos que ter uma definição. O que eu sou radicalmente contra é o cancelamento das eleições e fazer todas coincidirem em 2022”, disse Barroso.