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Agora o projeto sai:BNDES quer estudar viabilidade de explorar petroleo na Margem Equatorial

Quanto mais lentidão no processo de exploração, que sem dúvida deve ter cuidado ambiental não exaltação da burocracia, pior para o Brasil.
Mapa Margem Equatorial, zona de potencial petrolífero. Fonte: Petrobras.

Leio em O Globo que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai participar de estudos sobre a viabilidade econômica da exploração de petroleo e gás na Margem Equatorial, que reune seis estados, e na qual a Petrobras tenta ao menos fazer uma perfuração maritima no bloco FZA-M-59, a distancia boa da costa do Oiapoque, no Amapá. Essa perfuração é um teste apenas para 1) Tentar conhecer o volume de oleo existente para exploração e 2) Certificar se o Plano Emergencial da empresa em eventual vazamento corresponderá ao planejado.

A licença que pleiteia no Ibama é para isso, e a população do Amapá e da Amazonia em geral espera que o Ibama reconheça os esforços da petroleira brasileira que refez o pedido de licença com a adequação de exigencias do órgão ambiental. Desconheço, na história da Petrobras, qualquer acidente com vazamento em um teste. Sim, já houve com vazamento em dutos.

O presidente do banco, Aloízio Mercadante, confirma os estudos, informação que havia sido dada pelo colunista Lauro Jardim. Segundo o colunista, técnicos do banco estudam o caso da Guiana, que já explora petroleo na mesma região e está com o PIB nas nuvens. Isso por si só evidencia o ganho econômico para a nação. Cá com meus botões já suspeito muito dessa iniciativa do BNDES, que a meu ver deveria estar debruçado juntamente com o ministério de Geraldo Alckmin para erguer a indústria nacional.

A própria Petrobras tem estudos de potencial economico na região, e se arrematou com uma companhia inglesa em 2013, em leilão da ANP, o bloco para aprofundar o conhecimento da potencialidade petrolifera e investir na nova fronteira de petroleo, com o alto expertise que tem, é porque sabe da viabilidae economica e importancia estratégica para o Brasil. A BP Energy desistiu do negocio, pela demora no desbaratamento da burocracia ambiental. A Petrobras está sozinha no projeto.

O proprio Mercadante admite que não se irá num passe de mágica acabar com a matriz energética decorrete do uso do petroleo. Agora, quanto mais atraso e lentidão no processo de exploração, que sem dúvida alguma deve ser cercado de cuidado ambiental, o que não significa enaltercer e valorizar a burocracia, pior para o Brasil. Países desenvolvidos, muitos que dia sim outro não interferem na direção política do país acerca de decisões que envolvem a utilização de seus ativos naturais para o nosso desenvolvimento, o que gera emprego e renda, estão investindo em novas zonas de exploração do petroleo, como a Noruega. Ninguem vai parar agora de usar os produtos que o petroleo pode oferecer.

O Brasil, é lamentável, fica numa encruzilhada criminosa, sim porque milhões de pessoas estão desalentadas,sem estudo, trabalho  e renda, com um pé no barco do desenvolvimento sustentável e outro na exploração dos ativos naturais de forma tradicional, sem que em nenhuma opção apresente projetos consistentes com metas, prazo e investimento potente e necessário para perseguir o crescimento da economia. É de lascar.

Uma perguntinha: O BNDES estudou a viabilidade econômica de exploração na bacia de Campos será? Os  blocos de Libra, Peroba , Cabo Frio Central, Uirapuru, Pau Brasil etc tiveram a atenção do BNDES?