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Governo Lula gasta R$ 24 milhões em viagens ao exterior em cinco meses

Revista Veja obteve o valor milionário das viagens feitas a oito países em cinco meses.
Cerimônia de boas-vindas do presidente Xi Jinping à comitiva de Lula. Foto: Ricardo Stuckert.

Com base na Lei de Acesso à Informação (LAI), a revista Veja fez levantamento dos gastos do governo Lula da Silva em viagens internacionais nos cinco meses – janeiro a maio –  de gestão. A Veja utilizou valores convertidos para a moeda nacional, com base na cotação do dólar em 5,06 reais.

Foram gastos mais de R$ 24 milhões em despesas nas viagens feitas pelo presidente da República e comitiva aos seguintes países: Argentina, Uruguai, Estados Unidos, China, Emirados Árabes, Portugal, Espanha e Reino Unido.

Lula foi à Inglaterra entre 4 e 6 de maio com o objetivo de participar da cerimônia de coroação do rei Charles III. Somente com essa viagem, a União, segundo a Veja, desembolsou 8,9 milhões de reais em despesas que vão de diárias, custeio para hospedagem (1,4 milhão de reais); material de escritório; aluguel de salas de apoio (161,2 reais) e contratação de intérprete.

É o país onde a comitiva do governo Lula mais gastou com  hotéis até agora. Nas idas a Espanha e Portugal, entre 21 e 26 de abril, as despesas apenas com hospeagem foram de  1,28 milhão de reais.

A China, onde Lula esteve entre os dias 11 e 15 de abril, foi o país onde houve a maior contratação de serviços. Além de despesas com a compra de equipamentos de áudio (29 mil e 600 reais), houve ainda gastos com a contratação de bufê para um coquetel (145 mil reais) e para a aquisição de uma impressora portátil.

Numa demonstração de falta de transparência, o que aliás está se tornando comum no atual governo, o governo não divulga mais a lista dos integrantes das comitivas que acompanham o presidente Lula da Silva. Isso foi feito apenas até a visita dele aos Emirados Árabes.

Segundo a reportagem de Ricardo Chapola para a revista, também com base na LAI foi feita a solicitação dessas informações, mas o argumento do governo foi o de que os dados dos que integram comitivas estão no Diário Oficial da União. A viagem para a China foi também a que teve maior número de acompanhantes, 26.