Com informações da Agência Câmara
O ministro da Justiça, Flávio Dino, foi impedido de falar na tarde desta terca feira,11, na Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados por parlamentares da oposição, que tumultuaram a sessão o tempo todo. Houve muita gritaria e troca de acusações envolvendo o ministro e deputados presentes.
O barraco durou até que o presidente do colegiado, deputado Sanderson (PL-RS), decidiu encerrar a sessao. Dino foi convidado a falar sobre ações de sua pasta, entre elas como pretende adotar o controle de armas no Brasil e também sua visita ao Complexo da Maré, no Rio de Janeiro. Por diversas vezes, acabou interrompido por deputados durante as respostas e chegou a ameaçar deixar a reunião.
O tumulto que levou ao fim da reunião ocorreu depois que o deputado Gilvan da Federal (PL-ES) citou ações da Polícia Federal durante o governo Bolsonaro e questionou Dino se ele se referia ao ex-presidente Jair Bolsonaro quando afirmou que “quem diz enfrentar o crime, na verdade, é sócio dele”.
“O senhor se referiu a quem, ao presidente Jair Bolsonaro? Porque o presidente Bolsonaro não sobe numa comunidade dominada por fação criminosa. Nenhum secretário de Segurança do País sobe em uma comunidade dominada pelo Comando Vermelho, a não ser que ele tome tiro ou troque tiro”, disse o deputado.
Em resposta, Dino disse que quem julga o fato de o governo ter feito isso ou aquilo são os eleitores. “Essa pergunta que o senhor fez foi feita aos eleitores no dia 30 de outubro…”, dizia o ministro antes de ser interrompido pelo deputado, que afirmou: “Eu não fiz essa pergunta”.
Veja o video produzido pelo Congresso em Foco: