Os nomes dos 11 membros titulares e sete suplentes para compor a CPI das ONGs a ser instalada no Senado Federal deverão ser conhecidos na próxima semana. É o que informa o senador Plínio Valério (PSDB-AM) em vídeo publicado em sua página oficial no Facebook, no dia 9 de maio.
“É importante dizer que não queremos demonizar as organizações não governamentais. Queremos ir atrás das ONGs que ganham dinheiro as nossas custas, que enriquecem e prestam um desserviço ao Brasil porque dizem lá fora que não temos condições de tomar conta da Amazonia. Queremos saber o que estão fazendo no mato, com que interesse, como fazem, por quem são pagas, como é gasto o dinheiro a elas destinado. O brasileiro precisa tomar conhecimento,” declara Valério no vídeo. A CPI foi solicitada por ele e conta com quase 40 assinaturas.
Ele acredita que na terça ou quarta-feira próximas os nomes escolhidos pelas lideranças partidárias estarão definidos. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), já pediu às lideranças partidárias a indicação dos nomes. Desde 2019 que a CPI é solicitada. Sem conseguir ter sido instalada na legislatura anterior, existe maior espaço político no Senado agora, acredita o senador Plínio Valério, para a efetiva instalação.
“É importante abrir essa caixa preta,” disse. A investigação, conforme o requerimento aprovado e lido em Plenário, abrange do início de 2002 até 1º de janeiro de 2023. Os senadores tem dados do TCU sobre atuação irregular de muitas entidades. ONGs são suspeitas, por exemplo, de usar recursos públicos para atividades meio e não atividades fim.
“A demora tem ocorrido porque não há interesse algum que o colegiado se instale. O pessoal do Meio Ambiente, as ONGs, muitas poderosas, aparelham setores da imprensa e o Ministério Publico Federal, estadual, eles têm militante em tudo que é lugar,” avalia.
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