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Deter: Cai para 33,6% no semestre área sob alertas de desmatamento

Queda é verificada pelo Deter-B, do Inpe, em relação ao mesmo período do ano anterior.
Derrubada na floresta na Amazônia. Foto: Divulgação/Ibama.

Com informações do MMA

Área sob alertas de desmatamento na Amazônia caiu 33,6% no primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados do sistema Deter-B, do Inpe, divulgados na quinta-feira,6. No mês de junho, a queda chegou a 41% na comparação com o mesmo mês de 2022. Já no Cerrado houve redução de 15% da área sob alertas em junho e aumento de 21% no semestre.

“A redução do desmatamento na Amazônia se deve a um conjunto de ações de comando de controle que vão desde o aumento da fiscalização e dos embargos pelo Ibama a uma ação coordenada junto com os Estados e a um processo de dissuasão que vem sendo feito, mostrando que não haverá conivência com a criminalidade”, disse a ministra Marina Silva.

“A inovação que nós introduzimos com os embargos remotos, os instrumentos de limitação do acesso ao crédito, o aumento da capacidade de verificarmos a sobreposição de áreas que estão no Cadastro Ambiental Rural com Unidades de Conservação, com Terras Indígenas, e de fazer a suspensão ou cancelamento desse cadastro, tudo isso compõe um conjunto de medidas que fazem com que o desmatamento tenha uma inflexão consistente”, acrescentou.

Os dados foram apresentados em entrevista coletiva no auditório do MMA, em Brasília. Além da ministra, participaram da divulgação o secretário executivo João Paulo Capobianco, o secretário de Controle do Desmatamento, André Lima, os presidentes do Ibama, Rodrigo Agostinho, e do ICMBio, Mauro Pires, o diretor do Serviço Florestal Brasileiro (SFB), Garo Batmanian, a secretária de Políticas e Programas Estratégicos do ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Marcia Barbosa, e o secretário adjunto de Articulação e Monitoramento da Casa Civil, Gabriel Lui.

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