Depois dos ministros do STF, que autorizaram para si próprios aumento de 18% no gordo salário, os procuradores da Republica, promotores, servidores, senadores e deputados também querem seu quinhão.
Filhos de Deus, se esfolando para pagar aluguel e botar comida na mesa, eles querem no mínimo o mesmo percentual, nos revela o Estadao de São Paulo.
O Conselho Nacional do Ministerio Publico havia proposto uma correção de 13,5% na semana passada, o que já é absurdo diante das condições pós-pandemia, mas Augusto Aras, o chefao do MPF, não quer menos do que o STF pretende abiscoitar.
No caso do Congresso Nacional, “acanhados” por causa da eleição, deputados e senadores estão se contentando só com a metade , 9%, e discutem deixar o assunto para depois da eleição.
Passado o frenesi da democracia do voto tão somente, matreiros como são, com um parlamento renovado ao menos em parte, encontrarão terreno para se igualar ao STF. Quem sabe.
Nós todos, aposentados, trabalhadores da iniciativa privada ou não, nos anestesiemos diante da novela, mergulhemos em nossas mazelas, nas distraçoes das redes sociais e sigamos estripando até a alma para pagar todas as contas que o andar de cima insiste em contratar. Ruminamente.