O desembargador José Rodrigo Sade, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, votou pela cassação do mandato do senador Sérgio Moro (União-PR) e pela inelegibilidade por 8 anos. A votação está agora empatada e em 1×1 no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, que julga ações do PT e PL por abuso de poder econômico contra Moro, decorrente de gastos na pré-campanha em 2022.
O relator das ações, Luciano Falavinha, em voto extensão de quase tres horas, votou contra a cassação do senador.
A desembargadora Cláudia Cristina Cristofani, próxima a votar nesta quarta-feira, 3, interrompeu o julgamento ao pedir vista para analisar com mais tempo o processo. O julgamento será retomado no próximo dia 8 de abril.
“Tentando participar de três eleições diferentes, desequilibrou Moro, a seu favor, a última, ao Senado pelo Paraná. E o desequilíbrio decorre da constatação incontroversa de que os demais candidatos não tiveram as mesmas oportunidades de exposição, o que fez toda a diferença, disse Jose Sade em seu voto.
Para o recém-chegado desembargador ao TRE, Moro investiu mais recursos que os demais candidatos, porque, até determinado ponto, sua base para o teto era maior, gerando ‘completo desequilíbrio’ para a eleição.