Aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) iniciam o transporte das vacinas produzidas pelo Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac. Um ato simbólico com alguns governadores e o ministro Eduardo Pazuello (Saúde) marca a entrega aos estados, realizado na manha desta segunda feira, 18, no Centro de Logística do Aeroporto de Guarulhos em São Paulo.
Segundo o Ministério da Saúde, os primeiros aviões da FAB começaram a sair do Aeroporto de Guarulhos nesta manhã transportando cerca de 44 toneladas de vacinas, inicialmente para o Distrito Federal e para as capitais de 10 estados: Acre, Amapá, Amazonas, Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Piauí, Rondônia, Roraima e Santa Catarina.
A assessoria de Imprensa da Secretaria da Saúde de Rondônia informou ao blog que ainda não havia a confirmação pelo Ministério da Saúde do horário da chegada do avião da FAB a Rondônia.
O envio das primeiras vacinas nos aviões da FAB foi acompanhando de perto pelo ministro da Saúde e governadores presentes. As doses foram armazenadas em caixas de isopor, para manter a temperatura recomendada.
A quantidade de doses que inicialmente será distribuída aos estados para aplicação em primeira dosagem é a seguinte:
Região Norte: 296.520 doses
Rondônia ( 33.040); Acre (13.840); Amazonas (69.880); Roraima(10.360); Pará (124.560); Amapá (15.000) e Tocantins (29.840).
Região Nordeste: 1.200.560 doses
Maranhão (123.040); Piauí (61.160); Ceará (186.720); Rio Grande do Norte(82.440); Paraíba (92.960); Pernambuco(215.280); Alagoas (71.080); Sergipe( 48.360) e Bahia( 319.520).
Região Sudeste – 2.493.280 doses
Minas Gerais (561.120); Espírito Santo (95.440); Rio de Janeiro – 487.520 e São Paulo (1.349.200).
Região Sul – 681.120 doses
Paraná (242.880); Santa Catarina(126.560) e Rio Grande do Sul (311.680).
Região Centro-Oeste – 415.880 doses
Mato Grosso do Sul (61.760); Mato Grosso (65.760); Goiás(182.400) e Distrito Federal (105.960).
O país dispõe de 6 milhões de doses da Coronavac. O governo paulista pretende manter no Estado cerca de 1,4 milhão, um volume que não cobre as prioridades. Outras duas milhões de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca, fabricada na Índia, estão com a compra acertada pelo ministério, mas ainda sem data para chegar ao Brasil. Além disso, o aval da Anvisa só vale para essas 8 milhões de doses, mas não para as demais a serem produzidas já no Brasil.
A vacinação terá início pelos grupos prioritários da chamada fase 1: trabalhadores de saúde, pessoas de 60 anos ou mais institucionalizadas, pessoas com deficiência institucionalizadas e população indígena aldeada.