Não há segurança de que em regiões quentes o coronavírus não prospere
O coronavírus se esparramou pelo noticiário esta semana, particularmente nos últimos três dias que antecedem este domingo, 15, de manifestação “contaminada”, o que impedirá muitos de saírem de casa, outros até desanimados com uma pauta imprecisa, o que foi detectado por empresas que monitoram redes sociais muito antes do presidente Jair Bolsonaro em cadeia de rádio e TV acertadamente pedir para que as manifestações sejam “repensadas” neste momento.
E que momento é este? Momento de ficar isolado. Esqueçam festas, aglomerações, reuniões e convescotes. Momento de redobrar a vigilância com a higiene individual. Temos de ser obedientes às orientações de especialistas. Momento em que o coronavírus parou o mundo.
Escolas, instituições, órgãos públicos refazem rotinas e dispensam as pessoas no Brasil e no mundo. O coronavírus está em 120 países. Estudem e trabalhem em casa são as orientações. Nada melhor para quem gosta de um bom livro, de uma calmaria para pensar.
Aqui, entre nós, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Laerte Gomes, suspendeu a realização de eventos públicos nas dependências do poder pelo prazo de 30 dias. O Senado Federal determinou aos senadores idosos que trabalhem em casa. Façam home offíce! Aeroportos páram, e num primeiro instante achei alarmista o pedido do líder do Podemos, deputado Léo Moraes, de solicitar que voos da Europa e Ásia sejam impedidos de entrar no país, mas é medida necessária.
Praticamente não se falou de outra coisa esta semana nas emissoras de televisão, em todo lugar, e sites de notícias de jornais tradicionais, como o Estado de São Paulo, trazem conteúdo especial diário sobre o coronavírus. O Estadão saiu na frente, ofertando pleno acesso de seu conteúdo a todas as pessoas, não apenas aos assinantes.
O distanciamento social é demais relevante para conter o coronavírus. Sem ele, é possível, muito provável, um colapso no sistema de saúde do Brasil. Entrevista na Globo News da pneumologista Margareth Dalcomo é esclarecedora sobre isso.
Mais: Que ninguém caia na onda de que porque moramos em país tropical, ou porque estamos na quentíssima Amazônia, o coronavírus registrará passagem tímida entre nós. Tomara que assim seja, mas o alerta vem de novo de especialistas. Clima quente não é garantia de contenção do coronavírus, pois não há pesquisas que indiquem ser esse tipo de temperatura um impeditivo para sua proliferação.
Vamos fazer cada um a sua parte. É o que interessa.