É o que diz matéria publicada pelo Estado de São Paulo nesta terça-feira, 27. Eu me pergunto se não seria mais correto impedir que se elegessem. Eleito, será muito mais difícil deter o cidadão revestido de poderes conferidos pelo eleitor e com vantagens legais.
A matéria diz que a Coordenadoria-Geral de Polícia de Repressão a Drogas e Facções Criminosas está investigando o uso do dinheiro do crime organizado no financiamento de candidaturas a vereador em todo o País. O delegado Elvis Secco é o coordenador do órgão.
“Já na Operação Ferrari, em 2013, (ela detectou R$ 100 milhões lavados pela facção), já tínhamos vereadores em cidades pequenas financiados pela facção. Sete anos depois, isso cresceu. A partir de agora vamos catalogar os vereadores eleitos com ligação com o tráfico”, afirmou o delegado.
De acordo com o delegado, o Primeiro Comando da Capital (PCC) já está infiltrado na política. O caso de Arujá, onde o megatraficante Anderson Lacerda Pereira, o Gordo, agiria não é o único. “Temos outras investigações”, contou Secco.
É uma pena que a matéria do Estadão não explique o que a PF irá fazer depois com o catalogamento feito dos vereadores criminosos que se elegeram. De fato, as facções estão entrando forte na política, e isso em todos os lugares do Brasil.
Leia a matéria do Estadão aqui.