Ritmo de investimentos em saneamento é insuficiente para universalizar até 2033

Mais da metade dos investimentos em água potável e coleta e tratamento do esgoto entre 2016 e 2020 se concentraram em 3 empresas de São Paulo, Minas Gerais e Paraná.
Economista do BNDES Marcelo Trindade Foto: Zeca Ribeiro.

Agência Câmara de Notícias

O economista do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) Marcelo Trindade afirmou que são necessários investimentos de R$ 31,5 bilhões por ano para alcançar a meta de universalização do sistema de saneamento básico até 2033. Ele alertou, no entanto, que a média entre 2008 e 2021 foi de pouco mais da metade disso. Por isso, ele prevê que a meta seja alcançada mais tarde, até 2040.

A declaração foi feita em audiência pública da Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados. O evento discutiu o marco regulatório do saneamento básico n quinta-feira (21).

Segundo o economista, mais da metade dos investimentos em água potável e coleta e tratamento do esgoto entre 2016 e 2020 se concentraram nas três empresas de São Paulo, Minas Gerais e Paraná. Marcelo Trindade explicou que há dificuldade das demais empresas de apresentar projetos e de buscar créditos.

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