Senador celebra licença para explorar potássio e manifesta preocupação com ação judicial

Plínio Valério, do Amazonas, disse esperar que a Justiça não frustre a criação de 16 mil empregos para tirar da miséria jovens e pais de familia.
Senador Plínio Valério lembra a pressão de ONGs. Foto: Waldemir Barreto.

A primeira licença ambiental concedida pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), entregue na segunda-feira, 8, à empresa Potássio do Brasil, foi celebrada em plenário pelo senador Plínio Valério (PSDB-AM).

“A exploração responsável do potássio de Autazes vai impulsionar o desenvolvimento do nosso estado, que enfrenta altos índices de pobreza e migração para áreas urbanas. Uma iniciativa que trará impactos positivos no mercado de trabalho, mudando a nossa realidade,” disse em pronunciamento.

O senador, entretanto, demonstra a preocupação de, pressionada por organizações não-governamentais, a justiça do Amazonas possa interromper o processo agora iniciado para deslanchar a exploração de fato do potássio em Autazes.

Na rede social X, o senador disse esperar “sensibilidade” da Justiça, para que  “não ceda a pressão de falsos ambientalistas para derrubar decisão sensata, inteligente e animadora do Instituto de Proteção Ambiental do AM de conceder licença ambiental para a exploração de potássio de Autazes.”

Plínio Valério lembrou o quadro grave de vulnerabilidade vivido pelo povo do Amazonas, que está indo para “os grandes centros, fugindo da miséria,” quando tem uma riqueza que não pode ser explorada.

“Que a Justiça não frustre 16 mil empregos para tirar da miséria, do tráfico, do crime organizado jovens e pais de família,” reforçou na tribuna.