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Serviços prestados e segurança garantiram reeleição de Hildon Chaves

Que o prefeito Hildon Chaves em sua nova gestão assegure equipe de secretários comprometidos com propostas de governo.
Prefeito Hildon Chaves, do PSDB, reeleito. Foto: Reprodução/Rede social

Do mesmo modo que aconteceu em outras capitais, o eleitorado de Porto Velho preferiu a continuidade à mudança, e essa decisão não tem nada de temerosa ao novo.  A crise sanitária decorrente do coronavírus e as entregas feitas pela gestão do prefeito Hildon Chaves (PSDB) concorreram para sua reeleição. Como disse em outro Contraponto, houve mudança na feição da capital, e obras foram destravadas.

O município, o Estado e o país estão prestes a concluir um ano difícil, de paralisia das atividades econômicas, da vida laboral e do congraçamento social por causa da crise sanitária, conduzida pelo esforço de prefeitos e governadores. Uns melhores do que outros, existindo, infelizmente, os que se apropriaram do dinheiro de combate à pandemia.

O rescaldo que fica da paralisação, do estrangulamento das ações de saúde, afetadas por se adotar prioridade ao combate do coronavírus, compreende-se que não pode ser produto a ser dissecado por novo comandante, que levará algum tempo para azeitar a engrenagem – com novas peças – que ditará políticas para alguma recuperação da economia, do emprego e reorganização da saúde, com o propósito ainda de ampliar sua estrutura de atendimento para minimizar o sofrimento das pessoas nas filas.

Estamos numa quadra em que não há tempo para conhecer essa engrenagem, tomar pé da situação, como se diz. As pessoas optaram pela continuidade por segurança e por reconhecer serviços prestados.

O prefeito, assim que reeleito, disse que o saneamento é prioridade para o novo mandato, mas certamente não será a única. Focar na saúde é causa inalienável do poder público, e o período está por exigir atenção reforçada. O setor consome muito aquém dos 15% previstos constitucionalmente para municípios , chegando a 26% segundo disse o prefeito no debate, e as pessoas ainda assim estão SOFRENDO sem atendimento adequado.

Na história política recente de Porto Velho, Roberto Sobrinho (PT) conseguiu a reeleição, em momento de bonança de recursos, tendo concluído um primeiro mandato parcialmente exitoso. Mauro Nazif tentou e não conseguiu. O eleitorado é ressabiado em relação a uma nova condução para o cargo.

Agora, numa eleição com alta abstenção, 34,18%, uma das maiores havidas neste segundo turno no país, a população de Porto Velho dá mais uma chance a Hildon Chaves que acaba, querendo ou não, se consolidando como uma liderança política do PSDB de Rondônia.

Pedras foram retiradas do meio do caminho no primeiro mandato, mas como disse o próprio prefeito, Porto Velho tem “deficiências históricas”, e dele mais responsabilidade e compromisso com a cidade serão exigidos.

Que o prefeito Hildon Chaves em sua nova gestão tire lições do mandato próximo a concluir, assegure equipe de secretários comprometidos com propostas de governo e não com a politicagem e fisiologia, execute muito mais e remova pedras do caminho com sabedoria, paciência e humildade.