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STF enfrenta impasse na analise dos casos dos presos em janeiro

O ministro Alexandre de Moraes prefere que todos os processos sejam julgados pela Corte.
Plenário do Supremo Tribunal Federal. Foto: Nelson Jr.

O Supremo Tribunal Federal (STF) vive um impasse: como irá fazer para julgar as mais de mil pessoas que passaram por audiência de custódia após os atos de 8 de janeiro. Destas, cerca de 700 já foram denunciadas, informa Mariana Carneiro, colunista de O Estadão.

A questão é que o ministro Alexandre de Moraes deseja que todos os casos permaneçam na Corte. Com esse volume de pessoas, o julgamento decerto irá travar a pauta da Corte.

Caso os processos sejam levados a analise pelo plenário virtual, basta que um ministro peça destaque para leva-lo de volta ao formato físico. Alexandre de Moraes também tem o entendimento de que se houver distribuição para outra instancia para desafogar o Supremo, possa haver interpretações diferentes sobre o episódio e às eventuais punições.

Os ministros discutem a hipótese de manter na Corte apenas os processos de políticos flagrados nos atos, por possuírem foro privilegiado.