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União Brasil vai expulsar deputado Chiquinho Brazão

Parlamentar, no segundo mandato de deputado federal, foi preso neste domingo, acusado de ser um dos autores intelectuais do assassinato de Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes.
Chiquinho Brazão, um dos mandantes do crime, segundo a PF. Foto Zeca Ribeiro.

Em nota enviada à imprensa pela assessoria do partido, o União Brasil reunirá a comissão da Executiva Nacional na próxima terça-feira, 26, para decidir sobre a expulsão do partido do deputado Chiquinho Brazão (RJ), preso na manhã deste domingo, 24, pela Polícia Federal, sob acusação de ser um dos autores intelectuais do assassinato da vereadora Marielle Franco o motorista Anderson Gomes em 2018.

O presidente do União Brasil, Antonio Rueda, anunciou que pedirá à comissão a abertura de processo disciplinar contra o deputado, que havia pedido ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorização para se desfiliar.

“O estatuto do partido prevê a aplicação da sanção de expulsão com cancelamento de filiação partidária de forma cautelar em casos de gravidade e urgência”, diz a nota enviada à imprensa.

Além de Chiquinho Brazão, que estava no segundo mandato de deputado federal, foram presos também Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ) e Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio, indicado para o cargo em 2018, quando o Estado estava sob intervenção militar por determinação do governo Michel Temer.

A prisão dos suspeitos ocorre menos de uma semana depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) homologar o acordo de delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa, executor dos assassinatos.

O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) anunciou que irá pedir a cassação do mandato do deputado Chiquinho Brazão.