MPF do AM vai atuar para cassar licença que permite explorar potássio em Autazes

Empresa Potássio do Brasil obteve a primeira licença na semana passada, e que pode ser cassada.
Evento de entrega da licença, com o governador Wilson Lima e presidente da Potássio Brasil, Adriano Espeschit. Foto: Reprodução/Potássio Brasil.

Além de atuar contra a exploração de quatro blocos de petroleo e gas na bacia sedimentar do estado do Amazonas, o Ministério Público Federal (MPF)  da região já anunciou, também, que considera irregular a licença concedida pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) à empresa Potássio do Brasil para exploração de potássio em Autazes, concedida no dia 8 de abril.  

A instituição afirmou rapidamente, tão logo a licença foi entregue à empresa Potássio do Brasil, que irá agir para cassar a primeira licença ambiental concedida ao empreendimento, que vai gerar cerca de 17 mil empregos na região.

Em novembro do ano passado, a Justiça do Amazonas suspendeu a licença da empresa Potássio do Brasil, que já investiu milhões de reais no projeto, o qual tenta implantar há mais de 10 anos. A empresa teve uma vitória importante que foi o apoio das lideranças e comunidade dos Mura, indigenas da região.