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Com alta da ração, piscicultores pedem preço mínimo para evitar prejuízo

Com cálculos baseados no valor da saca de ração em R$ 55,00, os piscicultores (em reunião) sugerem uma tabela de preço mínimo a ser praticado,. Foto: Luiz Martins.

Luiz Martins e  Blog

As sucessivas altas no preço do milho e da soja impactaram diretamente no valor pago pela saca de ração para peixes. Por isso, a Associação de Criadores de Peixes de Rondônia (Acripar) reuniu piscicultores para discutir estratégias e evitar um colapso no setor, que já representa 3,27% do PIB de Estado.

O presidente da Acripar, Francisco Hidalgo Farina, disse que diferente da pesca extrativista nos rios, o cultivo de peixe em tanques escavados precisa levar em consideração outros custos, sendo a ração um insumo de alta prioridade.

“Estamos lutando pela sobrevivência de um setor (piscicultura) que já é importante para a economia de Rondônia, e há muito para crescer. Nos últimos meses todas as proteínas de origem animal tiveram alta nos preços, mas o preço pago ao produtor rural pelo tambaqui permaneceu estável; nós, produtores, estamos absorvendo toda essa alta”, disse.

Com cálculos baseados no valor da saca de ração em R$ 55,00, os piscicultores sugerem uma tabela de preço mínimo a ser praticado, para que o setor produtivo não absorva prejuízos. O ideal é que o tambaqui com peso entre 1,8kg e 2,2kg seja comercializado pelos produtores por R$ 6,80 o quilo, e o tambaqui acima de 2,9kg seja vendido por R$ 8,20. A Acripar esclarece que esse é o preço sugerido para ser pago ao produtor rural, e, não o preço final ao consumidor.

Farina destaca que a união dos piscicultores de Rondônia fortalece o setor e evita prejuízos, pois a margem de lucro não permite a absorção de altas em um dos principais insumos para a produção do peixe cultivado nas propriedades rurais de Rondônia.

Para saber sobre o trabalho da Acripar entre em contato pelas redes sociais ou pelo telefone 69 9951-9056.